Concordância nominal - participação obrigatória

Minha reflexão em torno do tópico Concordância nominal

Minha reflexão em torno do tópico Concordância nominal

por Francisco Magaio -
Número de respostas: 1

Depois de estudar a concordância nominal, percebi que ela é muito importante para manter a clareza e a correção na escrita e na fala. A regra básica é que os determinantes (artigos, pronomes, numerais) e os adjetivos devem concordar em género (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo.

Exemplo: Aquela menina estudiosa tirou boas notas. → “aquela” e “estudiosa” concordam em feminino singular com “menina”.

Também aprendi que o adjetivo predicativo precisa acompanhar o substantivo ao qual se refere:

  • As notícias eram falsas.

  • Os alunos estavam cansados.

Outra coisa importante é a concordância dos pronomes. Eles sempre devem retomar o nome certo e com o género/número correspondente:

  • Maria comprou uma saia nova. Ela ficou muito contente.

Refletindo sobre o assunto, percebo que muitas vezes na fala do dia a dia algumas pessoas não respeitam estas regras, mas na escrita formal isso é essencial para evitar erros. Vi também que em frases com mais de um substantivo, a escolha do género do adjetivo pode gerar dúvidas.
Exemplo: O pai e a filha estavam cansados (adjetivo no masculino plural, por concordar com o masculino predominante).

Com este estudo, percebi que dominar a concordância nominal não é apenas uma questão de decorar regras, mas de compreender a lógica da língua, para escrever de forma correta e elegante.


Em resposta a 'Francisco Magaio'

Re: Minha reflexão em torno do tópico Concordância nominal

por ZÉLIA FERNANDO BAI -
A tua reflexão mostra uma compreensão sólida da importância da concordância nominal como um elemento essencial da comunicação formal. Saber aplicar corretamente as regras de género e número entre substantivos, adjetivos, pronomes e determinantes é fulcral para garantir clareza e correção na escrita. No entanto, é também importante reconhecer um fenómeno comum: na vida social e na oralidade do dia a dia, muitas vezes falamos com erros de concordância nominal, seja por hábito, rapidez ou influência do meio. Embora esses deslizes sejam socialmente aceites em certos contextos informais, transportá-los para situações formais pode comprometer a qualidade da nossa comunicação.

Uma questão:

Se na nossa vida social falamos muitas vezes com erros de concordância nominal, será que isso justifica levar esse hábito para a escrita ou para contextos formais? Ou devemos fazer um esforço consciente para distinguir os registos e respeitar as normas da língua?