Observações referentes à leitura vocalizada do texto As cruéis mitocôndrias.

 

Primeiramente, habitue-se a observar escrupulosamente prazos e a ler as instruções sobre um trabalho com bastante cuidado. Se por qualquer motivo antevê um impedimento ou este ocorre dentro do prazo, comunique imediatamente a sua impossibilidade ou dificuldade. Pode ser que aí consiga obter uma prorrogação dadas as suas circunstâncias pessoais. Pedir o envio tardio depois de caducado o prazo só revela irresponsabilidade e pouca consideração pelos demais (os que cumprem e os que esperam os eu trabalho). Com isto vem a necessidade de evitar deixar tarefas para o fim, quando tudo se complica!

Em segundo lugar, nunca, nunca, mas nunca mesmo, envie um email sem conteúdo, nem quando envia algum ficheiro seja ele de que natureza for (áudio, Word, PowerPoint, Excel, vídeo…). Escreva uma correcta e breve mensagem, anexe o(s) ficheiro(s) e envie. É mais correcto, elegante, formal, profissional.

Em terceiro lugar, quando faz uma gravação, deve iniciar com a sua identificação e da gravação em si. Assim, fica claro de quem é a voz que se vai ouvir e o que se vai ouvir. Mais ainda quando, como alguns, decide usar o email do primo ou da mana prima por ter perdido o seu celular.

A propósito disto, deixe-me explicar que o email não está no celular. Se o usuário conhece as suas credenciais, pode aceder ao email, ao VULA, ao SIGA… a partir de qualquer dispositivo.   

Por fim, vou abordar assuntos relacionados com o conteúdo: se você aprendeu a forma de pronunciar correctamente palavras esdrúxulas, graves e agudas, tem como pronunciar bem qualquer palavras do português, ou à portuguesa, mesmo que não a conheça nem saiba o que possa significar. Isto é apenas a pronúncia! Dito isto, não se explica que boa parte da turma não tenha pronunciado correctamente mitocôndrias, platónico, vacúolos, gangrena, podreira, etc, alegadamente por desconhecimento das palavras, como um e outro reclamaram.  O que quero dizer é que se você vê uma palavra (i) com acento gráfico na última sílaba, você tem de perceber que ela é aguda e como deve ser pronunciada (cabriolé, mocotó, Orixá,  riquexó, Iemanjá…); (ii) sem nenhum acento gráfico, deve saber que se trata de uma palavra grave e deve saber como a pronunciar (gangrena, escadaria, podreira…), etc..

Um outro aspecto preocupante tem a ver com a diferença entre [R] (erra, morreu, recorrer, guitarra) e [r]. Na primeira leitura foi explicada e demonstrada esta diferença; apesar disso, quase a totalidade da turma não mostrou ter superado a dificuldade. Falar bem uma língua é também e necessariamente pronunciar bem as palavras, de acordo com as regras dessa língua (tom? acento?). Coisas como [kɔl’ɛga], [kɔrɐˈsɐ̃w̃], ou [dɔ’wẽsɐ] devem ser evitadas.

Foi recomendado, a seu tempo, que cada um ouvisse vídeos de Camila Loiola na rubrica do Youtube Cá me disse para melhorarem a leitura vocalizada em diferentes aspectos prosódicos e expressividade (isto é parte da fonologia da língua). Quase não vi mudanças no geral.

Tome isto como um conjunto de recomendações para continuar a sua progressão. Vai precisar mais adiante.

 

Aproveite o tempo para relaxar, mas não demasiado.

Votos de um bom fim de semana.


Last modified: Friday, 20 June 2025, 2:38 PM