Fundamentos Teoricos da Informacao_2022

I. INTRODUÇÃO

1.1 Características gerais da UC

Esta disciplina pretende abordar diversos aspectos relativos a informação, bem como as condições históricas de produção da actual noção. Deste modo, irá abordar as teorias da informação e seu impacto no conhecimento e nas práticas da Biblioteconomia e da Arquivística. Paralelamente, a disciplina irá abordar as origens históricas informação, da ciência da informação, e da sociedade da informação mapeando aspectos ligados à informação científica, tecnológica e gerencial.

 

1.2 Objectivos e Resultados de aprendizagem

No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

a)       Explicar os fundamentos teóricos e sociais da informação, suas condições históricas de produção;

b)      Dissertar sobre os fundamentos epistemológicos da Ciência da Informação;

c)       Identificar as teorias da informação e caracterizar os seus impactos no conhecimento e nas práticas da Biblioteconomia e da Arquivística;

d)      Conhecer os desenvolvimentos do campo informacional; e

e)      Caracterizar a sociedade da informação, seu histórico e implicações.

 

II. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

2.1 Tipo de aulas e formas de leccionação

A leccionação da disciplina irá basear-se numa metodologia participativa fundada em debates, fóruns de discussao entre estudantes (nas salas de aulas física e na plataforma de ensino virtual, o VULA) seguidos da síntese final pelo docente.

Temas seleccionados serão apresentados na forma de seminários, na sala de aulas física, e também na plataforma VULA. À plataforma Vula, poderão ser associadas, quando necessário, outras plataformas virtuais para a facilitação de tarefas específicas (ex. Zoom, Google Meet, Google Classroom, WhatsApp, ect).

 

Os estudantes também serão orientados para a observação, através da realização e apresentação de trabalhos de pesquisa sobre temas que enfoquem os conteúdos da disciplina, buscando reflectir sobre problemas concretos da contemporaneidade no campo informacional.

 

2.2 Actividades de frequência obrigatória

Todas as aulas (nas salas de aulas física – 20% e na plataforma Vula – 80%) são de carácter obrigatório, outras actividades a serem indicadas pelo docente.

 

III. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO

Além da contabilização da frequência, pontualidade, participação nas aulas (nas salas de aulas física e na plataforma Vula o desempenho dos estudantes será aferido com base em: resumos (avaliação 1); trabalho em grupo (avaliação 2); teste oral (avaliação 3), e o exame final.

Avaliações

São realizadas 4 avaliações (Av):

  • Trabalho Individual_temas das aulas (Av1) _ 25%
  • Resumo Individual_textos selecionados (Av2) _ 25%
  • Trabalho em grupo_temas selecionados (Av3) _ 20%
  • Teste Oral (Av4) _ 30%

 

A partir destas avaliações obtém-se a Nota de Frequência (NF), assim calculada:

  • NF = Av1*0,25 + Av2*0,25 + Av3*0,20+ Av3*0,30

 

A Média Final (MF) determina a transição ou não do discente admitido ao Exame Normal (EN), mediante a fórmula:

  • MF = NF + EN (o resultado satisfatório deve ser igual ou superior a 10 valores).

                            2

A não satisfação da nota anterior conduz automaticamente o estudante ao Exame de Recorrência (ER) e EN passa a ler-se, então, ER.

 

IV. TEMÁTICAS

No

Temas

 

Horas

 

Teóricas

Práticas

S

EI

Total

00

Introdução da Unidade Curricular e breves considerações

 

3

1

5

16

25

01

Condições económicas de produção da moderna noção de informação

 

5

1

4

18

28

02

Teorias da informação no pós-Segunda Guerra Mundial.

 

5

1

4

18

28

03

Origens da Documentação, da Gestão de Documentos e da Ciência da Informação.

 

3

1

5

16

25

04

A gestão institucional dos saberes: a informação científica, tecnológica e gerencial.

 

 

3

1

5

16

25

05

A noção de Sociedade da Informação e o campo informacional

 

8

2

7

35

53

 

Total de horas de estudo

 

27

7

30

120

184

 

        I.            BIBLIOGRAFIA E RECURSOS

  1. ARAÚJO, C. S., et al. O papel social da arquivologia. Ci. Inf. Rev., Maceió, v. 2, n. 3, p. 53-61, set./dez. 2015.
  2. BRAGA, G. M.. Informação, ciência da informação: breves reflexões em três tempos. Ciência da Informação, v. 24, número 1, 1995.
  3. CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de Informação. Perspec. Ci. Inf., Belo Horizonte, v. 12, n. 1, p. 148-207, jan./abr. 2007.
  4. CAPURRO, Rafael. Epistemologia e ciência da informação. V Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Belo Horizonte. 2003.
  5. CARDOSO, Ana Maria P. Pós-modernismo e informação: conceitos complementares. Perspec. Ci. Inf., Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 63-79, jan./jun. 1996.
  6. CORRÊA. Celeste Aída Sirotheau, et. al. Informação tecnológica e para negócios no Brasil: introdução a uma discussão conceitual.
  7. DA COSTA, A. F. C., Ciência da Informação: o passado e a atualidade. Ci. Inf., Brasília, 19(2): 137-43, jul./dez. 1990.
  8. DA SILVA, Armando Malheiro. O Método Quadripolar e a Pesquisa em Ciência da Informação. PRISMA.COM (26), p. 27-44. 2014.
  9. FERNANDES, Francisco Carlos; ANGONESE, Rodrigo. As Teorias da Informação e da Comunicação e sua relação com as Disciplinas de Contabilidade, Administração e Sistemas de Informação. III Encontro de Ensino e Pesquisa em Adminsitracao e Contabilidade. Joao Pessoal 2011.
  10. FONSECA, M. O. Arquivologia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
  11. FREIRE. Isa Maria. Barreiras na comunicação da informação tecnológica. Ci. Inf., Brasília, 20: 51-54, jan./jun. 1991.
  12. GOMEZ, M. N. González de. Novas fronteiras tecnológicas das ações de informação: questões e abordagens. Ci. Inf., Brasília, v. 33, n. 1, p. 55-67, jan./abril 2004.
  13. GOMEZ, M. N. González de. O objeto de estudo da Ciência da Informação: paradoxos e desafios. Ci. Inf., Brasília, 19(2): 117-22, jul./dez. 1990.
  14. KOBASHI, Nair; TALAMO, Maria de. Informação: fenômeno e objeto de estudo da sociedade contemporânea. Transiformacao, Campinas, v.15. p.7-21. 2003.
  15. KURAMOTO. Hélio. Informação científica: proposta de um novo modelo para o Brasil. Ci. Inf., Brasília, v. 35, n. 2, p. 91-102, maio/ago. 2006.
  16. LOUREIRO, J. M. M. & Pinheiro L. V. R., Traçados e limites da ciência da informação. Ciência da Informação,V.24, n.1, 1995.
  17. MATHEUS, Renato Fabiano. Rafael Capurro e a filosofia da informação: abordagens, conceitos e metodologias de pesquisa para a Ciência da Informação. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v.10 n.2, p.140-165, jul./dez. 2005.
  18. MARCIAL, Elaine Coutinho. Epistemologia da ciência da informação. VIII ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, Bahia. 2007.
  19. NHARRELUGA, R. S. Alguns aspectos sobre a noção de sociedade da informação. In: O Governo eletrónico em Moçambique: uma reflexão sobre políticas públicas de informação. Dissertação de Mestrado em Ciencia da Infotmação. Convenio IBICT/UFF, 2006.
  20. Pinheiro, L. V. R. Informação: esse obscuro objeto da Ciência da Informação. Morpheus, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, 2004.
  21. PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro, Ciência da informação: desdobramentos disciplinares, Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
  22. PORTO, Maria Alice Guedes; BANDEIRA, Anselmo Alves. A importância dos sistemas de informações gerenciais para as organizações. XIII SIMPEP. Bauru. 2006.
  23. SARACEVIC, Tefko. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspec. Ci. Inf., Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, jan./jun. 1996.
  24. WERTHEIN. Jorge. A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, p. 71-77. 2000.
Informática Aplicada - 1º ano - Laboral
Informática Aplicada - 1º ano - Pós-Laboral