O estudo da concordância nominal me fez perceber que as regras mais complexas são o verdadeiro desafio. A gente aprende que artigos, adjetivos e numerais devem concordar com o substantivo, mas as exceções são muitas e, na prática, causam confusão.Por exemplo, a regra geral é simples, como em “o carro novo”, o problema começa quando a frase tem substantivos de género diferentes, como em “meninas e meninos dedicados”, onde o adjetivo vai para o masculino plural.
Além disso, palavras como meio, bastante e proibido são cheias de pegadinhas. “É proibido entrada”, mas “É proibida a entrada”. O simples uso do artigo muda tudo. Da mesma forma, em “Ela ficou meio chateada”, o "meio" é um advérbio invariável, mas em “Ele comeu meio bolo”, ele é um numeral e concorda.
Fazer exercícios me ajudou a fixar essas regras e a identificar onde mais erro. Percebi que a concordância não é só uma questão de memorizar regras, mas de entender a lógica por trás de cada caso. A prática é essencial para que esses detalhes se tornem cada vez mais intuitivos.
Pergunto a professora se existe alguma técnica para lembrar as regras mais difíceis, principalmente as que envolvem adjetivos referindo-se a substantivos de géneros diferentes. O estudo me fez perceber a importância dos detalhes e como eles podem mudar completamente o sentido de uma frase.