Concordância nominal - participação obrigatória

Reflexão sobre a concordância nominal

Re: Reflexão sobre a concordância nominal

por VALTER GABRIEL MADADE -
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Colega, achei o seu comentário muito interessante. Realmente a concordância nominal pode gerar algumas dúvidas e a sua questão mostra bem isso.

Na frase (a), o adjetivo “sinalizadas” concorda com o substantivo mais próximo, que é “ruas”. Já na frase (b), como aparecem “homens e mulheres”, a regra pede que o adjetivo vá para o masculino plural, por isso temos “sujeitos”.

Então, a diferença está em que, em alguns casos, o adjetivo pode concordar apenas com o substantivo mais próximo, como em (a). Esse tipo de concordância é aceito pela gramática e também muito usado no dia a dia, porque deixa a frase mais natural. Já na alínea (b), como temos dois substantivos de gêneros diferentes (masculino e feminino), a norma culta obriga que o adjetivo concorde no masculino plural, funcionando como uma regra de prevalência do masculino quando há mistura de gêneros. Isso garante clareza e uniformidade no discurso, evitando ambiguidades.